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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O CARNAVAL E AS REPERCUSSÕES ESPIRITUAIS



Pouquíssimas igrejas e centros espíritas se encontram abertos e em funcionamento.

Usando dos mais variados estratagemas, boa parte das instituições religiosas não trabalha nessas ocasiões, numa demonstração de absurdo desconhecimento das leis espirituais.

Na verdade, o que se observa é que boa parte de seus integrantes almeja desfrutar dos dias de folga longe dos trabalhos espíritas ou religiosos, onde os seus dirigentes omissos, irresponsáveis ou ambos, aceitam a conveniente sugestão da fuga dos deveres, sobretudo nos momentos em que a guerra se torna mais acirrada.

A conduta de pessoas cujos conhecimentos, por serem mais vastos e mais abrangentes, mais responsabilidades deveriam ter na manutenção das tarefas religiosas e espirituais, como cooperadores do hercúleo esforço das equipes espirituais devotadas e luminosas.

Mas a maioria dos dirigentes cedem às injunções intuitivas dos Espíritos sabotadores, das entidades inferiores na tarefa de preparar o terreno antes da chegada das hordas inferiores, através da interrupção do maior número de igrejas nos serviços da fé esclarecida, da sintonia com o Bem e do espírito de devotamento.

Ainda que seja compreensível o desejo e a possibilidade de muitos trabalhadores de descansarem em períodos de feriado prolongado, não se deveria deixar a casa de oração entregue aos mosquitos e às sombras da inação, porquanto também ali se encontra o campo de batalha do Bem, que não deve ser desguarnecido dos verdadeiros soldados dispostos a defendê-lo, mesmo à custa do sacrifício dos próprios desejos.

Contornos de verdadeira festa do abismo

Em nenhuma época do ano se encontra tamanha perversidade e tamanha nocividade ao redor dos vivos quanto nesse período. Os homens, em boa parte, se entregam aos excessos, descuidando-se do equilíbrio ou da vigilância mental.

Também é propícia para a invasão das entidades mergulhadas nas furnas e abismos tétricos, emergindo dos bueiros, esgotos e passagens, como seres tétricos a invadirem a casa humana desguarnecida ou aberta para eles.

Na grande festa carnavalesca, mais densas se tornam as emanações ao redor dos encarnados, sobretudo nas grandes cidades para onde se voltam às maiores atenções, ao mesmo tempo em que a realização de inúmeros bailes carnavalescos como combustível necessário para atiçarem as labaredas do grande incêndio se espalhando nas comunidades.
As entidades negativas começam a surgir na superfície, vinda das dimensões vibratórias inferiores, como pipocas pulando na panela, salpicando em todos os lugares e ampliando a concorrência invisível junto aos encarnados mais invigilantes.
As entidades que comparecem das dimensões inferiores se agitam para chegar à superfície pelos caminhos que lhes são abertos segundo as permissões dos Espíritos superiores, que, vibratoriamente, desobstruem certas passagens para que o Comandante supremo das trevas e seus asseclas possam atingir o nível do ambiente dos encarnados.

A chegada de todas elas atende a convocação psíquica partida dos próprios vivos, ansiosos por se arrastarem aos precipícios da libertinagem e dos excessos, com a desculpa da diversão.

Tudo é coordenado pelos líderes trevosos, atrelados aos seus representantes do mundo físico, que se valem dos diversos estímulos visuais, produzindo os efeitos devastadores na evolução de cada um dos que sintonizam com esse teatro dos horrores coberto de purpurina, confete e serpentina, o que corresponde ao adiamento de sua evolução por vários séculos e mantendo os infratores neste mesmo ambiente vibratório.

Se você entender as forças envolvidas nesse panorama, observará que se trata de uma verdadeira guerra patrocinada pelas forças inferiores a fim de angariar e aumentar adeptos.

OS TRABALHADORES DO BEM

Milhões de voluntários espirituais, todos os anos, se organizam para poderem estender suas mãos fraternas na direção dos aflitos que chegam em busca de prazeres ou da revivescência de seus vícios.

Em todos os centros urbanos, dos mais populosos aos mais modestos, os dirigentes espirituais de cada comunidade transformam as rotinas de trabalho em uma verdadeira empreitada de resgate, uma ação em larga escala para ajudar os mais necessitados de esperança, Espíritos mais perdidos do que maus.

A época de carnaval é vista com tamanho respeito pelos Espíritos Superiores, permitindo a vinda de tantas entidades ao convívio dos homens, mas com a finalidade de tê-los mais perto a fim de receberem maior amparo.

Era de se esperar que essa elevada compreensão de Amor em ação fosse compartilhada pelos religiosos encarnados, como um comportamento natural e lógico decorrente do entendimento das funções do Bem na superfície do Mundo.

No entanto, ao contrário do que se esperaria, os trabalhadores invisíveis que se mantêm na luta de resgate, enfrentando todos os tipos de recém-chegados, em vez de poderem contar com o trabalho de todos os encarnados sustentando-lhes o esforço por meio de orações ou das reuniões mediúnicas, pouco conseguem junto às agremiações religiosas de todos os tipos, notadamente espíritas, aquelas que mais poderiam cooperar justamente pela possibilidade do intercâmbio mediúnico ou atuação como pronto-socorro aberto e em funcionamento intensivo.

Enquanto os Espíritos heroicos atendem às mais diversas necessidades, pouquíssimas igrejas e centros espíritas se encontram abertos e em funcionamento para que pudessem ser usados como UTIs, afastando as entidades mais dementadas do centro da demência, garantindo-lhes um ambiente de paz, serenidade e oração.

Livro consultado: Esculpindo o próprio destino - por André Luiz Ruiz
http://www.grupomensageirosdeluz.com.br/new/index.php?option=com_co...

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